VALLENS
uma das grandes maravilhas da web e das novas tecnologias é a multiplicação de plataformas digitais que nos permitem a audição exaustiva de uma data de coisas sejam elas já nossas conhecidas ou absolutamente novas.
foi numa dessas plataformas numa dessas tardes de calor abrasador e intenso em que o corpo se move a uma velocidade quase comparável a um slow motion, que ao carregar no play me esbarrei com cenas... daquelas cenas que se colam de imediato e nos acordam da letargia em que nos encontramos (culpa do calor, claro).
foi numa dessas plataformas numa dessas tardes de calor abrasador e intenso em que o corpo se move a uma velocidade quase comparável a um slow motion, que ao carregar no play me esbarrei com cenas... daquelas cenas que se colam de imediato e nos acordam da letargia em que nos encontramos (culpa do calor, claro).
onde e como apanhei Vallens não me recordo... recordo sim que Tennesse Haze, um dos singles a figurar no longa duração de estreia e por estrear, colou-se em jeito de pastilha elástica sem querer sair.
Vallens é o alter ego de Robyn Philips, canadiana de gema que encontra as suas influências em nomes como Rowland S. Howard, dos The Birthday Party, ou nos Portishead. ainda assim são as cores shoegaze que se fazem evidenciar com mais força, especialmente nas vozes que em momentos se revelam mais etéreas. com estes elementos arriscar-se-ia a dizer que talvez haja algo de My Bloody Valentine a respirar por ali...
em processo de gravações, metade dele em Brooklyn outra metade em Toronto, e com uma mão de Jeff Berner dos Psychic TV e outra de Josh Korody do estúdio Candle Recording a dar os respectivos toques de magia, o disco há-de chegar às nossas mãos com o selo da Hand Drawn Dracula - casa canadiana com um catalogo que merece uma visita cuidada - com data ainda por anunciar.
até lá há dois temas para escutar em exausta repetição.